terça-feira, 20 de julho de 2010

REINAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA DE PAQUETÁ. CONFIRAM AS FOTOS.


































DIA DE CHUVA QUE, SEGUNDO OS BAIANOS, SIGNIFICA BENÇÃO. NESSE DIA 17 DE JULHO DE 2010 FORAM BENÇÃOS MÚLTIPLAS. CHOVIA MUITO, MAS TUDO TRANSCORREU A MIL MARAVILHAS. REPRESENTANTES DA SECRETARIA DA CULTURA PUDERAM PERCEBER A IMPORTÂNCIA REAL DA BIBLIOTECA DE PAQUETÁ PARA A COMUNIDADE. CRIANÇAS, JOVENS, REPRESENTANTES DE ENTIDADES LOCAIS (PRINCIPALMENTE DA ACADEMIA DE ARTES, CIÊNCIAS E LETRAS DA ILHA DE PAQUETÁ, A QUAL PERTENÇO), O PONTO DE CULTURA SOB A COORDENAÇÃO DE CLÁUDIA LUNA. A PRESENÇA DE POETAS DA ILHA E DE FORA, PARA PRESTIGIAR ESSE EVENTO, DEU UMA AMOSTRA DE COMO AMAMOS NOSSA BIBLIOTECA E RESPEITAMOS O TRABALHO DA ATUAL DIRETORA, ROSÂNGELA.

domingo, 18 de julho de 2010

FELIZ: ESTOU CLASSIFICADA NO FESTIVAL DE VARGINHA.

CAROS AMIGOS: SAIU A CLASSIFICAÇÃO GERAL DO FESTIVAL DE VARGINHA. ESTOU ENTRE OS VINTE CLASSIFICADOS! PARABÉNS A TODOS OS POETAS!
AQUI ESTÁ A CLASSIFICAÇÃO GERAL:

Poetas Classificados para o Fest Poesia 2010

Obra: Faces
Pseudônimo: Ana Lúcia Aguiar
Autor: Luciane Madrid César
Intérprete: Walace Rocha
Varginha-MG

Obra: A Santa
Pseudônimo: Boneca de Sabugo
Autor: Reginaldo Costa de Albuquerque
Intérprete: Aguarda Intérprete da comissão organizadora
Campo Grande – MS

Obra: O Centauro e a Fêmea
Pseudônimo: Sophia
Autor: Kátia Pino
Intérprete: Kátia Pino
Rio de Janeiro - RJ


Obra: Paletó de Carícias
Pseudônimo: Francisco Espúrio
Autor: Adriano Alcantra
Intérprete: Adriano Alcantra
Passos-MG

Obra: Assim Como me Vés
Pseudônimo: Clara
Autor: Maria Valéria Revoredo
Intérprete: Aguarda Intérprete da Comissão organizadora
São Paulo SP

Obra: Depois Que Eles Crescem
Pseudônimo: Laede Santos
Autor: Fátima Soares Rodrigues
Intérprete: Fátima Soares Rodrigues
Belo Horizonte-MG

Obra: Sensualidade Aflorada
Pseudônimo: Peter Pan
Autor: Márcia Regina de Araújo Duarte
Intérprete: Márcia Regina de Araújo Duarte
Rio de Janeiro RJ

Obra: Mito
Pseudônimo: Capitu
Autor: Amélia Marcionila Raposo da Luz
Intérprete: Aguarda Intérprete da Comissão organizadora
Pirapetinga-Minas Gerais

Obra: Na Contramão
Pseudônimo: Stella Della Terra
Autor: Nathalia da Cruz Wigg
Intérprete: Nathalia da Cruz Wigg
Rio de Janeiro – RJ

Obra: O Último dos Cânticos
Pseudônimo: Kifier
Autor: Éder Rodrigues
Intérprete: Éder Rodrigues
Belo Horizonte-MG

Obra: Abra-te Sésamo
Pseudônimo: Landcaster
Nome do Autor: Leandro Lourenço de Almeida
Intérprete: Jeferson Luiz do Prado
Varginha-MG

Obra: Labirinto Interior
Pseudônimo: Flor Bella
Nome do Autor: Relva do Egypto Rezende Silveira
Intérprete: Relva do Egypto Rezende Silveira
Belo Horizonte-MG

Obra: Acordes da Alma
Pseudônimo: Habitante do Cosmos
Nome do Autor: Vanessa Ferreira Costa
Intérprete: Vanessa Ferreira Costa
Varginha-MG

Obra: O Apito do Trem
Pseudônimo: Poeta do Uni-Verso
Nome do Autor: Julinho Terra
Intérprete: Julinho Terra
Rio de Janeiro-RJ

Obra: Cinzas
Pseudônimo: Marcelo Baco
Nome do Autor: Marcelo Bafica Coelho
Intérprete: Aguarda Intérprete da Comissão organizadora
Rio de Janeiro-RJ

Obra: A Litifundiária
Pseudônimo: Pampã
Nome do Autor: Gonzaga Medeiros
Intérprete: Gonzaga Medeiros
Belo Horizonte -MG

Obra: Poema Transgênico
Pseudônimo: Ã Ora Dêixis
Nome do Autor: Claudionor Aparecido Ritondale
Intérprete: Aguarda definição do autor
São Paulo -SP

Obra: Lâmpadas
Pseudônimo: Lux Lumen
Nome do Autor: Roque Aloisio Weschenfelder
Intérprete: Aguarda definição do autor
Santa Rosa - RS

Obra: O Vaso de Murano
Pseudônimo: Alves de Melo
Nome do Autor: Augusto Sérgio Bastos
Intérprete: Aguarda Intérprete da Comissão organizadora
Rio de Janeiro-RJ

Obra: Vertigem
Pseudônimo: Cronos
Nome do Autor: André Luiz Alves Caldas Amóra
Intérprete: Aguarda definição do Autor
Rio de Janeiro-RJ




Poetas Suplentes:

Obra: Amor Revolucionário
Pseudônimo: Amador
Nome do Autor: Guilherme Pereira Claudino
Intérprete: Aguarda Intérprete da Comissão organizadora
São João Del Rey-MG

Obra: A Tia Louca
Pseudônimo: Adma
Nome do Autor: Luciana Dias Duarte Falcão
Intérprete: Aguarda definição da Autora
Baurú-SP

Obra: Plasticidade
Pseudônimo: ET de Sainha
Nome do Autor: Maria Apparecida S. Coquemala
Intérprete: Aguarda Intérprete da comissão organizadora
Itararé-SP


A TODOS OS POETAS: BOA SORTE!




quarta-feira, 14 de julho de 2010

REINAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA POPULAR DE PAQUETÁ.
















DIA 17/07, A PARTIR DAS 13 HORAS, TEREMOS AQUI, EM PAQUETÁ, A REINAUGURAÇÃO DE NOSSA BIBLIOTECA. VAMOS COMEMORAR JUNTOS, EM NOVO ENDEREÇO: RUA ADELAIDE ALAMBARI, 41.









domingo, 11 de julho de 2010

CRÔNICAS DOS TRINTA

A fábula de um atalho



Andava por um caminho que, mesmo um pouco tortuoso e com alguns empecilhos, já me era conhecido. Pelo tédio que me tomou um dia, peguei um pequeno atalho, o qual havia visto e, que por falta de coragem não me atrevia a explorar.
Comecei a trilhá-lo bem devagar, temerosa! Afastava-me do meu tão conhecido caminho, daquele que apesar de não muito firme, havia me embalado em seus braços tão mornos e amorosos.
O atalho agora me atraíra, de repente, sem menos nem mais nada. Por que me atrevera ao primeiro passo? Sei que não devia, que nada encontraria ali; ou, quem sabe, talvez encontrasse, mas não correspondesse a mim?
À medida que caminhava o atalho me revelava uma tarde de verão afogueada! Sim, ele começou a cativar-me e arrisquei mais uns passos, sentindo a ansiedade tomar conta de mim. Senti aromas doces, silvestres e fui tentada a continuar. Só que o perigo se aproximava e disto eu tinha consciência, mas não desistia. Queria desvendá-lo ou desvendar a mim?
Procurava conhecê-lo profundamente e conquistá-lo. E, ao percorrê-lo, um verde claro me envolveu; as árvores de sua margem me arrebataram e mostraram a parte cândida deste atalho. Ele era versátil, capaz de surpreender-me totalmente e fazer-me querer segui-lo para sempre. Neste momento a ansiedade cresceu, assumindo a minha própria forma e parei! Olhei para mim, olhei para ele e, apesar de tanta coisa em comum, vi que este não era o meu caminho real: era apenas um atalho de sonhos que eu não deveria trilhar.
Voltei! Voltei com a sensação do não-conquistado, do inacabado. Lembrei-me do seu indecifrável final. Ou teria sido começo?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SOU MULHER - Poesia Intrometida - na faixa dos 30.

DESCOBERTAS




Pessoas são complicadas;
de coisas simples fazem tempestade.
Há tesão,
atração,
“lance” de pele.
E, então, mergulham fundo, “de cabeça”.
Daí a coisa muda, por causas coerentemente naturais.
O tesão fica mais forte,
a atração vira carinho, compreensão.
O que era pele,
agora toma tudo: músculos, ossos, circulação.
Aí assusta...
A palavra fica no ar;
o gesto, suspenso.
É mais fácil ir pra cama, ter orgasmo.
Fugir, pelo êxtase, daquilo difícil de dizer.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Livro: SOU MULHER - continuação.

Agora, um pouquinho de crônica. Escrita em 2008. Esta crônica também está presente na Revista Literária Plural nº 3.
LARGO DA CARIOCA, LARGO DE TODOS NÓS.


Caminhar pelo Largo da Carioca é uma experiência única. Deixando de lado os perigos inerentes de uma cidade grande como o Rio de Janeiro, podemos encontrar uma diversidade de sons, odores, cores e sensações que formam uma mistura, às vezes repugnante e, sempre interessante. Passar por ali e, observar silenciosamente, essa deliciosa confusão é marcante. O cheiro do dendê invade as narinas e manda nossa lembrança para a outra cidade onde tudo nasceu. Muito melhor do que mais adiante, onde o cheiro insuportável dos dejetos dos transeuntes nos faz detestar Cabral por ter começado tudo isso.
Fileiras de barraquinhas expõem o que é artesanato entre outros itens nem tão únicos ou legítimos. Distribuidores de folhetos fazem fila como num “corredor polonês” e, pior do que apanhar, enchem-nos de (in)úteis papéis de empréstimos; nesse momento temos a perfeita idéia de como anda a vida dos brasileiros, atolados em dívidas, contraindo umas para pagar outras. E, a bola de neve cresce...
Cresce mas não permanece, porque no verão, o sol que cai à tarde não deixa nada intacto; a não ser a Estátua Viva, que permanece de pé, coberta de tinta tentando sobreviver e chamar mais atenção do que o restante da praça. E, assim, segue aturando os bêbados, os curiosos e algumas poucas crianças que passam e tentam, a todo custo, fazê-la mover-se; muitos já sabem que essa mágica só é conseguida, depositando um trocado no recipiente abaixo dela e, aí sim, ganhamos até beijinhos. Outros artistas ali se encontram, vendendo seu produto que a mídia não divulga por achar que não há campo para eles: humoristas, cantores de todos os gêneros – brega, “covers”, índios (?) – mostram seu trabalho e vendem muito, se assim não o fosse, já teriam desistido. E quem perde é a própria mídia. O som desses artistas mescla-se com os evangélicos que, aos gritos e, por vezes cantorias, tentam convencer aos passantes que o inferno é aqui; quer dizer, ali, literalmente. Porque esse Largo é o próprio, embora, sob as vistas e bênçãos do Sagrado Convento de Santo Antônio.
E, assim, ocupa-se cada metro quadrado desse espaço público e tão democrático. Se alguém foi esquecido, perdoe-me. Faça seu manifesto, grite, proteste. Esse é o espírito reinante nesse Largo de Todos Nós.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

UM POUQUINHO DO LIVRO: "SOU MULHER" - Parte I

Essa foi feita em homenagem ao meu companheiro!!!! (Que chique, não?????)
As aparências enganam


Quem o olha assim,
com esse jeito displicente,
não faz idéia do que se revela
quando, à noite, entre quatro paredes,
mostramos, sem receios,
a nossa face mais vadia.
Sem medos, sem escrúpulos,
deixamos no nosso quadrilátero,
as marcas, os cheiros,
os ruídos entranhados.

Não temos medidas ou reservas;
para você me abro inteira.
Literalmente vejo sua alma,
quando, no gozo final,
seu olhar encontra o meu
e, logo após, se perde no infinito,
dissolvendo-se com o Universo.
Num breve instante,
quase imperceptível...
O Eterno.

Quem se prende à aparência,
não consegue perceber, desvendar;
não desfruta dos segredos, das surpresas!
Quem se prende à aparência,
deixa de ser descobridor;
deixa de ser!